Construído como uma longa narrativa oral, o romance tem como narrador-personagem Riobaldo, um velho fazendeiro, que já foi homem de letras e de armas e que vive às margens do Rio São Francisco.
Ao longo do romance, Riobaldo dá um depoimento sobre a sua experiência vivida a um interlocutor da cidade, como ele letrado, mas cuja fala é somente sugerida ao longo do romance
Trata-se assim de um monólogo ininterrupto do ex-jagunço do norte de Minas , que conta ao estranho casos de vingança, de perseguição e de luta pelo sertão de Minas, de Goiás e do Sul da Bahia, e também casos de amor, dos grandes amores que teve, entremeando-se com reflexões sobre a vida e a morte, sobre Deus e o Diabo.
Embora Riobaldo tenha pertencido à plebe rural e aderido à jagunçagem, seu discurso é fluído e marcado pela preocupação metafísica.
AMARAL,Emília. FERREIRA, Mauro. LEITE, Ricardo. ANTONIO, Severino. In: Novas Palavras.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
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Um comentário:
Rita e Conceição,
Ainda não tivemos a oportunidade de ler este grande romance, mas nas férias... quem sabe?!
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